quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Escrita japonesa.

O que mais chama a atenção no japonês é a escrita. Você já deve ter ouvido falar que são usados vários alfabetos, e que cada letra significa uma palavra. É parcialmente verdade, como mostro a seguir.
Há quatro tipos de escrita em uso no Japão:
  • Hiragana
  • Katakana
  • Kanji

Hiragana

É importante que se aprenda a hiragana primeiro (pronuncia-se hiraganá). O hiragana é um silabário, ou seja, cada letra representa uma sílaba. Abaixo, os caracteres organizados em colunas:
A vogal a se pronuncia como em casa. As vogais e e o são pronunciadas fechadas, como o e de pêlo e o o demoça. O chi, na quarta coluna, se pronuncia como em atchim. Os Hs, na sexta coluna, são pronunciados mais ou menos como no inglês. As letras com R, na antepenúltima coluna, são sempre pronunciadas como em cara, marido, erudito, sereno e erosão, mesmo que estejam no início da palavra. O W da penúltima coluna se pronuncia como U.
As letras das colunas kasata e ha podem ser acentuadas, alterando a pronúncia:
Estão ausentes as sílabas com V, F e L. Estes sons não existem originalmente na língua japonesa. Em compensação, não há nenhum som com dificuldade de pronúncia para um brasileiro.
O hiragana tem poucas letras e elas são relativamente simples. É possível memorizá-lo em um par de semanas, dependendo do seu ritmo. Acredite: é divertido aprender a ler um novo alfabeto. Faz lembrar do entusiasmo que se sente na infância ao ler as primeiras palavras.
Em um texto normal, o hiragana é usado para escrever:
  • Terminações de verbos e adjetivos
  • Algumas saudações
  • Partículas
  • Certas palavras que não são escritas com ideogramas

Os ideogramas, ou kanjis

Kanjis são os ideogramas. A palavra kanji significa "letra chinesa", e tem esse significado porque esses ideogramas foram criados na China. O Japão começou a importar os kanjis a partir do século IV depois de Cristo. Hiragana e katakana, os dois alfabetos fonéticos, foram criados no Japão no século VIII.
No Japão, há uma lista oficial de aproximadamente 2 mil ideogramas para uso corrente, ensinados durante a vida escolar. Pode parecer muito, mas os chineses usam quase o dobro disso.

Diferente do hiragana, que tem uma pronúncia fixa e representa o som de uma sílaba, um kanji representa um objeto ou idéia e pode ter mais de uma pronúncia.
Um exemplo: a palavra
hiragana_ai (1K) = amor
escrita acima em hiragana, tem um kanji:
hiragana_ai (1K) = kanji_ai (1K) = amor
Você já deve ter visto esse ideograma em adesivos ou tatuagens. Ele tem apenas uma pronúncia. Outros, como "pessoa" e "dia" têm mais de uma:
hiragana_ao (1K) = kanji_hi (1K) = dia/sol
hiragana_hon (1K) = kanjis_hon (1K) = origem
hiragana_ao (1K) = kanji_hito (1K)= pessoa
Com os kanjis de "dia" e "origem" se escreve a palavra Japão. Por isso que o país é conhecido como a "terra do sol nascente". Perceba que o kanji de dia teve a leitura ligeiramente alterada:
kanjis_nihon (1K) = Japão
O kanji de "pessoa" também muda de pronúncia. Olhe o que acontece ao acrescentá-lo no final da palavranihon:
kanjis_nihonjin (1K)
O significado dessa palavra é fácil de deduzir. Significa "japonês" (pessoa que nasceu no Japão).

Origem dos ideogramas

Você percebeu a semelhança dos caracteres de sol e pessoa com o conceito que eles representam?
kanji desenho hi = dia/sol
kanji_desenhos_hito (2K) = pessoa
Como estes, muitos ideogramas vieram de desenhos, e por isso são fáceis de se lembrar:
kanji_desenhos_ki (2K) = árvore
kanji_desenhos_mon (2K) = portão
kanji_desenhos_mimi (2K) = orelha
kanji_desenhos_ame (2K) = chuva
kanji_desenhos_kokoro (2K) = coração
Alguns são formados por dois ou mais caracteres:
kanji_hayashi (1K) = bosque (duas árvores)
kanji_mori (1K) = floresta (três árvores)
kanji_kiku (1K) = ouvir (portão + orelha)
Nem todos, entretanto, têm uma forma que lembre sua origem. Uma boa parte foi alterada com o tempo e perdeu a semelhança ou até mudou de significado. Outros não representam uma coisa ou objeto, mas uma idéia abstrata, como amor, beleza, lei etc. Mesmo assim, a maioria é formada por outros caracteres, o que facilita a memorização. Por exemplo, um dos elementos que compõem o kanji para "amor", mostrado mais acima, é o kanji de "coração".

Palavras estrangeiras

Até povos que usam o mesmo alfabeto alteram a grafia e a pronúncia de palavras estrangeiras. Nós, brasileiros, também fazemos isso. "Chofer", por exemplo, vem do francês chauffeurOutdoor, que em português usamos para aquelas placas publicitárias, em inglês significa "ao ar livre".
Imagine o que ocorre com países que usam escritas diferentes.

Katakana

No Japão, há um alfabeto usado para grafar palavras e nomes estrangeiros, o katakana (pronuncia-se katakaná). Ele também pode ser usado em onomatopéias (palavras e expressões que imitam sons), em nomes próprios e em alguns casos particulares de palavras japonesas. Formado por "pedaços" de kanjis, o katakana tem linhas mais retas e anguladas que o hiragana, criado pela simplificação de kanjis em letra corrida.
Fachada de cinema com cartazes do filme dinamarquês Dançando no Escuro. Título está inglês, grafado em katakana.

O katakana representa exatamente os mesmos sons do hiragana, e alguns caracteres são parecidos:
Os mesmos caracteres correspondentes no hiragana podem ser acentuados em katakana:
Alguns exemplos de palavras:
katakana_burajiru (1K)= Brasil
katakana_rajio (1K) = rádio
katakana_sakka- (1K) = futebol, do inglês soccer. Faz-se uma pequena pausa entre o sa e o ka, e alonga-se o último a
katakana_aidoru (1K) = ídolo, do inglês idol. Significa ídolo de banda ou cantor. O escritor de ficção científica William Gibson deu o título de Idoru a um livro cuja história se passa no Japão.
Existem algumas palavras portuguesas que entraram no Japão há alguns séculos via navegadores:
katakana_bi-doro (1K) = vidro
katakana_bo-ro (1K) = bolo
katakana_furasuko (1K) = frasco
katakana_botan (1K) = botão

Como é geralmente comemorado o natal no japão?

Oi povo, o natal vem chegando ai, e eu decidi fazer um post sobre essa época natalina no japão.
muitos de vcs devem esta se perguntando como é comemorado essa epoca no japao ou se almenos o natal existe lá no japao certo? VAMOS COMEÇAR COM A HISTORIA DO NATAL NO JAPAO


como é encarado a gravidez no japao

Gravidez, um assunto de difícil abordagem pois é algo que gera polemica. Neste post traremos uma reflexão sobre como funciona o processo de gravidez no Japão, quais os incentivos e tabus que precisam ser quebrados. Além disso, não deixaremos de falar sobre qual influência da gravidez dentro da sociedade.


O Japão é um país que mantém rigorosamente suas tradições e segue um alto padrão de educação. Mais de 90% da população conclui o ensino médio e a taxa de analfabetismo no país é abaixo de 1%. O sistema educacional japonês é exemplo para muitas nações. Para começar, o uniforme escolar durante o período Shougakkou (ou ensino fundamental) já é obrigatório e se estende por todo ciclo educacional. Além disso, não há escola gratuita no Japão e o professor é uma das figuras mais importantes para a sociedade.

Mas mediante essa grande quantidade de informação, a tradição e as rotinas modernas estão em harmonia ao entrar no assunto gravidez? Há algum tipo de apoio as mães gestantes durante e depois o período de gestação? O que uma mulher deve saber para conseguir passar por este período tão importante de sua vida com saúde e com condições para o sustento da criança no período pós natal? As grávidas são obrigadas a trabalhar até qual etapa da gestação? Qual é a aceitação da sociedade mediante a uma estrangeira gestante? Essas e outras perguntas são frequentemente ao se pensar em outra região que se vive, especialmente se a cultura é tão diferente da que vivemos (no caso de quem mora no Brasil e vai pro Japão por exemplo,  e vice-versa).

gravidez0

Gravidez e Discriminação

Em um estudo realizado no início deste ano divulgado no site da NHK News mostra que a cultura tradicional e rígida ainda é forte e infelizmente, assim como ocorre em outras partes do globo, no Japão também há a discriminação contra as gestantes principalmente dentro do ambiente corporativo e os dados são alarmantes:
Numa pesquisa feita com cerca de 1000 mulheres os dados obtidos foram:
  • 1 em cada 5 grávidas é vítima do Maternity Harassment.
  • Mais de 25% das gestantes já sofreram com riscos na gravidez devido as condições de trabalho que foram submetidas.
  • 1/3 das mulheres que engravidaram esconderam o fato de seus superiores por medo de rebaixamento de cargo e em algumas empresas com regras mais rígidas, eram até passíveis de demissão.

Ainda de acordo com o mesmo site, uma pesquisa feita pelo maior grupo de sindicatos de trabalhadores do Japão, 80% das mulheres que trabalham disseram que queriam ser mães trabalhadoras. Mas 60 por cento param seu trabalho após o parto.

Isso faz com que muitas mulheres desistam de ter filhos. Outro fator cultural que agrava ainda mais essa situação é que no Japão, ser mãe solteira ou antes do casamento, é sinônimo de desonra para a mulher.

gravidez-trabalhadora



Culturalmente falando o Japão, assim como muitos países tem um olhar um tanto quanto machista em alguns pontos e o fato de a moça só sair do acolhimento dos pais ao se casar (o que não julgamos como errado), faz com que a taxa de natalidade cresça de forma mais contida.
O filho, por sua vez, tem a obrigação (para com os pais) de estudar e conseguir boas notas, para que saia de casa com boas oportunidades na vida e como forma de agradecimento, continua honrando o nome da família.

Por mais que pareça muito radical, este é um dos motivos pelo qual a nação nipônica têm uma das taxas de alfabetismo de maior expressão na atualidade, sendo, inclusive, exemplo para outras nações.


Gravidez na Adolescência


Falando sobre a gravidez na menor idade, o Japão é um país exemplar! A terra do sol nascente tem a menor taxa de natalidade entre jovens com idade que variam de 15 à 19 anos. Segundo dados divulgados pela UNICEF, para cada 1000 nascimentos no Japão, 4 eram provenientes de adolescentes nessa faixa etária.
O fator educação mais uma vez se faz presente e mostra o porque é importante a divulgação dos métodos contraceptivos e correta instrução dos jovens.
Quando se fala em gravidez na adolescência, é necessário ter em mente que o impacto na sociedade é muito maior do que parece. A mãe e o bebê sofrem diversas dificuldades além de afetar a família de modo geral. Problemas relacionados a alto risco na gestação, problemas no parto, baixo peso da criança, má formação fetal e até morte do bebê são maiores pelo fato de a mãe ser jovem.
Além dessas questões voltadas para área de saúde, há o impacto econômico, onde, provavelmente, essa mãe se enquadre num perfil de renda mais baixa, eventualmente até tem dificuldades vinculadas a pobreza e interrupção no processo educacional, o que a limita podendo influenciar negativamente as suas gerações.
Por ser um país super desenvolvido, o número de jovens abaixo da maior idade gestantes é quase nulo, mesmo em regiões mais pobres do país.
jovem-gravidez

 Auxílios na Gravidez
Apesar de haver certa burocracia, as mulheres que ficam grávidas e residem no Japão, contam com uma série de incentivos do governo para que a mãe e o bebê tenham boas condições de vida. (durante o período de gestação e primeiro ano de vida da criança). Se você é estrangeira, não precisa se preocupar, o país fornece auxilio também!
Há vários relatos de brasileiras que adoraram a experiência de estar grávida na terra do sol nascente.
Uma das mais “famosas” é a youtuber Lidy Soto do canal Japão Comum. No canal dela, há uma série de vídeos contando sobre sua gravidez, aborto espontâneo, e muito mais coisas voltadas a saúde da mulher, beleza e etc.
Antes de falar sobre os benefícios que o Governo Japonês tem a oferecer para a futura mamãe, conheça quais são as obrigações a serem cumpridas:

  • Em primeiro lugar é de suma importância fazer um plano de saúde caso não possua. Esse é o procedimento primordial para receber qualquer auxílio voltado a saúde. Manter os impostos em dia também influenciará no recebimento dos benefícios.

  • Sabendo disso, após o descobrimento ou planejamento da gravidez, a mulher precisa marcar um exame médico em clínica ou hospital de sua preferência para confirmação de sua gestação. Feito isso, ainda na consulta, precisa solicitar o ninshin todoke, documento que levará até a prefeitura de sua cidade.
    Ao entregar o documento, a japonesa receberá diversos materiais para ajudá-la no período de gestação. São diversos livros explicando sobre gestação, parto e até dentição infantil).
    Palestras para gestantes, cuidados com o bebê e toda a informação que lhe for necessária, e o melhor: tudo inteiramente grátis!

  • Já para brasileiros, a coisa muda um pouco. A mãe recebe uma caderneta (geralmente rosa) onde conterá todas as informações da gestante (consultas, exames, histórico de dores, problemas na gestação, enfim, tudo). Além disso Há os papéis para vacinação do bebê. Os dados da cartilha serão exemplificados na imagem abaixo, onde temos uma das primeiras páginas do documento:






como é encarado o beijo no Japão

Resolvi escrever esse post sobre o beijo no Japão, afinal muitas pessoas tem curiosidades a respeito desse assunto. 
“Existem algumas palavras que definem beijo no Japão, como Kuchidzuke (口づけ), Seppun (接吻), que seria basicamente o selinho, ou seja apenas o encostar de lábios, Chuu (チュウ), termo mais usado por crianças e Kissu (キス), palavra adaptada do inglês que é sem sombras de dúvidas o termo mais usado no Japão.
Os brasileiros e a maioria dos ocidentais encaram o beijo entre um casal apaixonado (ou nem tão apaixonado assim) como algo natural, normal e corriqueiro, afinal, beijar não tem nada de mais. Mas no Japão o beijo é encarado como se fosse um tabu e você dificilmente verá um casal japonês se beijando em público.
beijo no Japão dorama japonês
Beijo, costume importado do Ocidente
Muitos casais japoneses até tentam vencer essa barreira, mas podem ser muito criticados pela sociedade. O beijo no Japão está longe de ser algo banal como ocorre no Brasil, onde várias histórias de amor começam a partir de um beijo.
No Japão, o beijo é tido como parte das preliminares que antecedem o sexo e como tal, só deve ocorrer entre quatro paredes. Só pra você ter uma ideia do quanto o beijo é tabu no Japão, em 1920 foi proibido beijar em público. Só voltou a ser legalizado com o pós-guerra, durante a ocupação americana em 1945.
O mais engraçado é que mesmo nos dias atuais, muitos japoneses ainda consideram o ato de “beijar” como algo importado do Ocidente, simplesmente por não ser um costume muito praticado no Japão. Tanto isso é verdade que embora exista uma palavra que designa beijo em japonês (Seppun), ela é raramente usada.
Ao invés disso, os japas preferem usar a palavra Kissu, derivado da palavra Kiss (beijo em inglês). Não que ele não seja praticado. Casais japoneses se beijam sim, mas eles consideram o “beijo” como um contato físico muito íntimo e que portanto não deve ser feito na frente dos outros, como em locais públicos.
Como é o contato físico entre os japoneses?
A questão do contato físico entre japoneses é bem diferente dos ocidentais, que costumam se beijar e abraçar, mesmo entre familiares e amigos. Casais andando de mãos dadas é algo raro de se ver e o simples apertar de mãos não é usado no Japão como forma de cumprimento. Ao invés disso, o cumprimento tradicional é o “Ojigi” (ato de curvar-se). Outra característica é a falta de contato visual, o olho no olho (Shisen o Awasu).
Muitas pessoas reclamam da falta de beijos em filmes, animes e doramas japoneses. E quando o beijo tão esperado acontece… É tão rápido e sutil que chega a ser broxante. Os lábios apenas se tocam como se fosse um selinho. Abrir a boca para beijar nem pensar… E a distância entre o casal então… quase passa um caminhão entre eles.
Kisu, o beijo japonês
Isso não significa que os japoneses sejam frios ou não tenham sentimentos. O buraco é muito mais embaixo… É um lance cultural e histórico, que repercute há milhares de anos e que ainda está incutido nas raízes da sociedade japonesa, mesmo nos tempos modernos. Contato físico em público é praticamente inexistente no Japão.
Mesmo em uma conversa informal entre amigos, você provavelmente não irá vê-los dando batidinhas nas costas um do outro. Esse tipo de contato físico geralmente é visto como rude, desrespeitoso e inconveniente. Desde que nascem, são educados a manterem certa distância física, não se permitindo tocar ou ser tocado.
Hoje em dia, com a crescente popularidade dos casamentos de estilo ocidental no Japão, o ato do noivo beijar a noiva no fim da cerimônia está sendo uma cena cada dia mais comum. Esse fato mostra que a longo prazo, o beijo poderá deixar de ser visto como um tabu e sim como um gesto de afetividade e carinho entre casais.
Beijo casal japonês
Quem sabe, com o passar do tempo, o fenômeno do beijo acabe contribuindo para o grave problema da baixa natalidade no Japão. Segundo uma análise feita pelo governo, a taxa de natalidade japonesa é de 1,39 filhos por mulher e se continuar em declínio, acredita-se que daqui um milênio, a nação japonesa será “extinta”.
Claro que só o beijo não poderá resolver a questão da natalidade! Existem muitos outros fatores que complicam a situação. Dentre eles, a falta de interesse por parte dos homens de namorar, casar e consequentemente ter filhos.
Mas vamos torcer para que as coisas mudem no Japão e que desta forma, os casais japoneses passem a se beijar mais, se habituando a essa bela forma de demonstrar amor e carinho, mas sem banalizar é claro :) . Espero que tenham gostado da matéria sobre Beijo no Japão. E se possível, deixem um comentário a respeito!”

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Comida japonesa engorda?

Noa sao todos os alimentos japoneses que engordam,como por exemplo o japao é considerado o pais que tem uma das dietas mais saudaveis que ja existiram, veja abaixo os viloes:
 

Entre os principais vilões está o molho shoyu, que pode ter uma alta concentração de sódio, aumentando a retenção de líquidos do corpo, promovendo sensação de inchaço e aumento de peso. Conversamos com a nutricionista Marcia Soares, que também é gerente administrativa do restaurante japonês By Koji, e ela nos explica tim tim por tim tim dos principais ingredientes.
Créditos: Shutterstock Já notou que o arroz japonês é mais "empapado"? É graças à quantidade de amilose (Créditos: Shutterstock)
Arroz no estilo japonês – A preparação leva uma medida de água para cada medida de arroz. Não se acrescenta mais nenhum tempero e nem óleo, apenas água. A diferença entre ele e o tradicional está na quantidade de amilose: enquanto no arroz tradicional fica em torno de 25%, no arroz japonês essa quantidade cai para aproximadamente 18%, o que lhe confere um aspecto “empapado”. Não possuem diferenças nutricionais significativas. É um alimento energético, mas pode ser consumido mesmo por pessoas com dietas para perda de peso, pois de 50% a 60% do que ingerimos deve prover de carboidratos.
Vinagre de arroz – Apresenta um sabor mais suave se comparado ao vinagre de vinho, que é mais ácido. Mas o vinagre de vinho é mais saudável, pois apresenta o resveratrol em sua composição, substância antioxidante e fator de proteção ao coração. Porém, segundo a nutricionista, devido ao uso para temperar alimentos, não é possível dizer que ele traga mais benefícios do que o vinagre de arroz, pois é uma quantidade pequena para temperar uma salada, por exemplo. “Se pensarmos no resveratrol como substância protetora da saúde cardiovascular, é muito mais indicado o consumo de suco de uva (natural), do que de vinagre de vinho”, comenta. O vinagre de arroz é utilizado em diversas preparações, mas a mais popular é o sushi. Possui baixo valor calórico (assim como o vinagre de vinho) e não apresentam risco a dietas de perda de peso, pois a quantidade utilizada é pequena.
Créditos: Shutterstock Cada 20 g de wasabi (raiz forte verdinha que acompanha os pratos) possui 83 kcal (Créditos: Shutterstock)
Wasabi – “O verdadeiro wasabi não é cultivado no Brasil, aqui encontramos uma versão parecida que é a raiz forte, também conhecida como rábano picante”, explica Marcia, que afirma que a maioria dos restaurantes japoneses utiliza mesmo a versão em pó, que é composta por: raiz forte, mostarda, amido de milho, ácido ascórbico (vitamina C), aromatizante e corantes. Essa versão em pó possui 83 kcal a cada 20 g de produto e também não afeta dietas de perda de peso, já que a quantidade consumida é pequena.
Shoyu – É o que precisa de mais cuidado ao consumir. Quanto ao valor calórico, varia de 7 kcal por colher de sopa à 26 kcal, mas a maior preocupação não é com relação às calorias e sim com relação ao sódio, pois algumas marcas chegam a apresentar 646 mg de sódio por 10 ml, sendo que o recomendado pela OMS é que o consumo não ultrapasse os 2 g por dia. Deve ser consumido moderadamente por todos, mas especialmente por aqueles que apresentam hipertensão arterial ou retenção hídrica. O ideal ao comer sashimis ou sushis é dar uma leve passada do peixe no shoyu e não mergulhá-lo completamente, o correto é colocar apenas uma pequena quantidade no pratinho evitando assim o consumo excessivo.
Créditos: Shutterstock O sakê, no Brasil, também é servido em forma de capirinha, incrementado com frutas (Créditos: Shutterstock)
Sakê – Utilizado para ser consumido durante as refeições e também para o preparo de diversos pratos quentes, como o chawanmushi. Não deve ser consumido no masu (aquelas caixinhas quadradas de madeira). É muito utilizado nas sakerinhas (caipirinhas com frutas preparadas com sakê), onde, devido ao sabor suave, pode-se utilizar menos açúcar no do que em uma caipirinha comum com cachaça e limão. O teor alcoólico pode variar de 14% a 16%. “Não podemos dizer que o sakê engorda e sim que seu consumo inadequado pode levar ao ganho excessivo de peso, como é com todos os outros alimentos. Mas, em uma dieta de perda de peso, o consumo de sakê não é recomendado, como também não se recomenda outros tipos de bebidas alcoólicas”, garante a nutricionista Marcia Soares.
Algas – As mais consumidas na culinária japonesa são: nori, wakame, kombu e hijiki. São ricas em sódio e iodo (importante para o bom funcionamento da tireóide). O Nori é muito utilizado no preparo de makizushis (sushis enrolados) e temakis (cone) e tem 10 kcal por folha de 2,5 g. Já wakame é muito utilizado em saladas e também no missoshiro (sopa de pasta de soja), possuindo apenas 5kcal a cada 10 g de alga. A alga Kombu é muito utilizada no preparo de caldos, possui apenas 6 kcal por 10 g de produto. O hijiki costuma ser preparado junto com legumes e possui 27 kcal por 10 g de produto.
É fã de comida japonesa e quer aprender a preparar em casa? Nós te ensinamos a fazer uma pizza de atum bem ao estilo do Japão! Confira no vídeo!



O que os japoneses comem?

Alimentação saudável no Japão
O Japão é considerado o país onde tem a melhor alimentação do mundo devida a baixa taxa de obesidade e expectativa de vida acima do padrão global. A expectativa de vida no Japão é considerada a maior do mundo. Homens japoneses têm uma vida média de 78 anos e mulheres é de 85 anos.

Qual é a causa da saúde e longevidade tão fenomenal dos japoneses? Tudo indica que seja a alimentação. A dieta japonesa inclui alimentos com baixo teor de colesterol , sem as gorduras presente em abundância na carne vermelha, laticínios e manteiga.
Além disso, a dieta japonesa é rica em peixes, frutos do mar peixe e as algas Kombu (de águas quentes) e Nori (a partir de águas frias) Estes contêm quantidades elevadas de iodo, bem como minerais e microelementos que são saudáveis ​​e também concede a comida japonesa inimitável sabor.
Mas o que os japoneses comem? Conheça um pouco sobre a culinária japonesa, considerada uma das mais saudáveis do mundo.



dieta japonesa
Se você estiver em uma dieta, ou querendo um estilo de vida saudável, uma boa alternativa é explorar a culinária japonesa. Apesar de vários pratos japoneses conter macarrão ou arroz como componente, que como sabemos, são os carboidratos, deve-se notar que muitos dos seus alimentos utilizam ingredientes muito saudáveis – legumes, verdura, soja, peixe e muitos frutos do mar




 Os principais alimentos consumidos no Japão
Shiro Gohan Shiro Gohan
Arroz branco
é o principal alimento na alimentação japonesa. Uma tigela de arroz cozido simples é servido com a maioria das refeições japonesas. Para almoço , às vezes é misturada com um ovo cru e molho de soja (tamago kake gohan) ou desfrutado com natto ou outras coberturas.
Algas Algas comestíveis
Este alimento é um salva-vidas quando se trata de quantidade de consumo de minerais. Algas contêm várias coisas que o nosso corpo necessita, incluindo o zinco, selênio, iodo e vitamina B12. Algas também ajudam a reduzir a pressão arterial e colesterol
Bardana Bardana
Essa raiz também conhecida como gobó, é depurativa, diurética (eficaz eliminador do ácido úrico), colerética, laxativa, diaforética, anti-séptica, estomáquica e antidiabética. Pode ser comida crua ou cozida.
Feijão Azuki Feijão Azuki
Feijão pequeno e vermelho, propício para a elaboração de doces. Pode ser encontrado na forma de pasta ou glacê. É um alimento de grande riqueza nutricional, pois é rico em proteínas, fósforo, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibras solúveis e vitaminas do complexo B.
Konnyaku Konnyaku
Também conhecido como ito konnyaku ou shirataki, esse alimento gelatinoso é uma espécie de batata, proveniente da planta Konjac. Ele tem quase zero calorias e 97% dele é água. Os 3% restantes são fibras na forma de uma substância viscosa chamada glucomanano, além de amido, proteína e minerais como o cálcio.
Missoshiro Missoshiro
É feito à partir do missô (pasta de soja), essa sopa serve como acompanhamento nas refeições. Geralmente adiciona-se tofu, algas, cebolinha e hondashi na preparação do missoshiro. Essa sopa é ótima para se tomar quentinha em dias frios.
Nori Nori
São folhas finas e secas, feitas à partir de algas comestíveis da espécie Porphyra (Algas Vermelhas). As folhas de nori são usadas em muitos pratos japoneses como sushi , oniguiri (bolinhos de arroz) e como uma cobertura em obentôs.
Okoshi Okoshi
É um petisco tradicional japonês, feita com cereal e amendoim, arroz integral, frutos secos e açúcar orgânico, sem perigo de colesterol, podendo ser saboreado nos intervalos das refeições ou a qualquer momento. É leve, fresco e não muito doce.
Natto Natto
É feito à partir da soja e possui cheiro e sabor peculiar. É rico em vitaminas, enzimas e aminoácidos essenciais, e possui um extrato de nome Nattokinasa que segundo estudos científicos é um potente agente capaz de dissolver coágulos de sangue, e ácido linoléico, substância que desintegra o colesterol.
Onigiri Onigiri ou Omusubi
É um bolinho de arroz muito típico no Japão. É feito em formas triangulares ou ovais e, muitas vezes envolto em nori. Tradicionalmente, onigiri é preenchido com ume em conserva (umeboshi), salmão , katsuobushi , kombu , tarako , entre outros.
Sake Saquê
É uma bebida à base de arroz e alcoól, de origem japonesa. É uma bebida milenar, que foi muito utilizada em cerimônias religiosas. Sua tradição perdura até hoje. Existe também o saquê de cozinha, que é mais adocicada e ótima para molhos, cozidos e grelhados.
Sashimi Sashimi
É uma iguaria japonesa feita à partir de peixes e mariscos crus e frescos, cortados em fatias finas e servidos apenas com molho (molho de shooyu, molho de soja com pasta de wasabi ou condimentos como gengibre ralado e fresco) e guarnições de conservas como shiso e daikon (rabanete) desfiados.
Cogumelos Shitake Cogumelos Shiitake
É um fungo comestível que nasce nas madeiras das árvores. São ricos em nutrientes, como vitaminas B , ferro, potássio, sais minerais. Na Medicina Milenar Oriental, esses cogumelos são considerados “elixir da vida” pois combate inúmeras doenças.
Macarrão Soba Soba
É um tipo de macarrão fino japonês feito de farinha de trigo. É servido gelado com molho de shooyu ou quente como uma sopa de macarrão. Soba que é feito com trigo recém-colhido é chamado de “Shin-soba”. É mais doce e mais saborosa do que soba comum.
Sushi Sushi ou makizushi
É uma iguaria típica japonesa e é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, ao qual é combinado com algum tipo de peixe ou frutos do mar, ou ainda vegetais, frutas ou até mesmo ovo e é envolto com nori ou omelete.
Inarizushi Inarizushi
Tem um formato de “saquinho” com arroz dentro, perfeito para lanches e picnics, pois seu tempero facilita a preservação por algumas horas. O “saquinho” é feito com tofu frito e o arroz é o arroz para sushi comum.
Tofu Tofu
É um alimento produzido à partir da soja. Tem uma textura firme parecida com a do queijo, sabor delicado, cor branca e sua forma é de um cubo branco. Pode ser comido cru, frito ou cozido em sopas ou molhos. Tem grande valor protéico e vêm sendo muito consumido por vegetarianos.
Macarrão Udon Udon
É parecido com soba, porém com espessura mais larga. É consumido em larga escala no Japão. É feito à partir da farinha de trigo e é pobre em gordura e rico em carboidratos complexos. Esse macarrão é uma grande fonte de proteína e é famoso por sua digestibilidade.
Umeboshi Umeboshi
São conservas feitas à partir de uma pequena fruta chamada ume (espécie de ameixa japonesa). Umeboshi é conhecida por curar muitos males dor de cabeça, azia, ressaca, diarréia, prisão de ventre, enjôo, mau hálito, gripe, resfriado, infecções, cansaço, insônia.
Wakame Wakame
São algas secas com sabor doce e sutil, muito utilizadas em saladas, sopas e refogados. É utilizada para melhoria do sistema circulatório. Possui grandes concentrações de cálcio e iodo.
Wasabi Wasabi
É usado como um condimento japonês. É extraído da raiz da planta wasabi, de origem japonesa. Tem um sabor extremamente forte e é usado principalmente misturado com o molho de soja para mergulhar o sushi. Também é usado para decorar pratos de peixe ou carne.
Tsukemono Tsukemono
São as famosas “conservas” de certos alimentos tradicionalmente condicionados por processos de desidratação ou conservação em fluidos (como vinagre ou alguns tipos de ácidos). Vários alimentos são utilizados para conservas como o gengibre, rabanete, pepino japonês, a acelga, repolho, umeboshi entre outros.
Domburi Domburi
Uma tigela de arroz cozido com algum outro alimento colocado em cima do arroz.. As mais populares coberturas são tempura, ovo e frango (oyakodon), tonkatsu (katsudon) e carne (Gyudon).
Gyoza Gyoza
São bolinhos com um recheio feito geralmente de legumes picados e carne moída. Gyoza foi introduzido no Japão pela China. No Japão o costume é fritar a massa de gyoza.
Kare Raisu Raisu Kare (Curry Rice)
É arroz cozido com molho de curry. Pode ser servido com coberturas adicionais, tais como tonkatsu. Curry não é um tempero japonês nativo, mas tem sido usado no Japão por mais de um século. Kare Raisu é um prato muito popular e barato.
Omuraisu Omuraisu (abreviação de omelete de arroz)
É arroz cozido, envolto em uma omelete fina, e geralmente servido com um molho de molho ou ketchup. É servido em todos os lugares, desde restaurantes de estilo ocidental a restaurantes tradicionais.
Yakitori Yakitori
São pedaços de frango desossado e grelhado em espetos. A maioria das partes do frango pode ser usada para yakitori. Geralmente é acompanhado com molho de Shoyu.
Yakizakana Yakizakana
Significa peixe grelhado. Muitas variedades de peixes são desfrutados dessa maneira, como salmão, sardinha, robalo dentre outros.
Moyashi Moyashi
São brotos de feijão, soja, alfafa, lentilhas. Moyashi é um alimento popular no Japão devido à sua crocância e seu baixo custo. Podem ser comidos em forma de saladas, escaldados ou refogados.
Okayu Okayu
É um mingau ou sopa de arroz, aguado, cozido o arroz macio que se assemelha a aveia. É um prato apropriado para usar a sobra de arroz e é servido frequentemente para pessoas doentes, porque pode ser facilmente digerida.
Tempurá Tempura
É feito de mariscos, legumes , cogumelos e outros alimentos, encobertos com massa de tempura e fritos. Tempura foi introduzida no Japão pelo Português no século 16, mas se tornou um dos mais famosos pratos do Japão internacionalmente.
Chá Verde Chá verde
É uma bebida milenar, muito apreciada no Japão. Estudos dizem que beber chá verde frequentemente, reduz o risco de câncer de esôfago e outros tipos de câncer, além de diminuir o colesterol ruim e ajudar na redução do peso. Dizem até que cura depressão!